Lessico
Amato
Lusitano
Amatus Lusitanus
João Rodriguez do Castelo Branco
Amatus è la latinizzazione del nome di famiglia Chabib e Lusitanus deriva dal fatto che nacque nel 1511 in Portogallo, a Castelo Branco (capoluogo del distretto omonimo, 193 km a NE di Lisbona, presso il confine spagnolo). Morì a Salonicco nel 1568.
Era anche chiamato João Rodriguez do Castelo Branco. Questo medico ebreo portoghese studiò a Salamanca. Marrano e perseguitato, passò nelle Fiandre (1532), quindi in Italia dove insegnò all’Università di Ferrara, esercitò la professione ad Ancona (1549-1555) e fu medico di Papa Giulio III (morto nel 1555), per trasferirsi poi a Salonicco (1559).
Pubblicò: Exegemata in priores Dioscoridis de materia medica libros (1531), In Dioscoridis Anazarbei de medica materia libros quique enarrationes eruditissimae (1553), Curationum medicinalium Centuriae septem (1551-1559) al cui primo libro fa riferimento Aldrovandi.
Marrano
Vocabolo del sec. XV, dallo spagnolo marrano, propriamente porco, maiale, dall'arabo muharram, cosa proibita, essendo la carne di maiale vietata ai musulmani. Termine ingiurioso usato in Spagna per indicare un ebreo o un musulmano convertito, solo in apparenza, alla fede cristiana in occasione della legge (Concilio toledano, 633) che obbligava i non cristiani ad abbandonare la nazione se non si fossero convertiti. Il termine si diffuse ampiamente tra la fine del sec. XIV e il XV, ma finì per indicare solo gli ebrei rimasti segretamente attaccati alla fede dei padri. Essi vennero perseguitati dall'Inquisizione ed espulsi in gran numero dalla Spagna (1492). Molti emigrarono in Portogallo, dove subirono nuove angherie; altri ripararono in Olanda, Inghilterra, Germania.
João Rodriguez
do Castelo Branco
Estátua de Amato Lusitano em Castelo Branco
João Rodrigues, judeu, cristão-novo (pois foi certamente baptizado), nasceu em Castelo Branco em 1511. Ele mesmo o diz no final da 4.ª centúria (Cent. 4.ª, cur. C, 661, trad. III-157), pois, tendo sido acabada em 1553, afirma ter 42 anos de idade. Teve dois irmãos, Pedro Brandão e José Amado. Adoptou o nome de Amato Lusitano, em latim, Amatus Lusitanus. Terá ido muito cedo estudar para Salamanca, pois fez aí provavelmente os estudos preparatórios, antes de cursar Medicina. Estudou afincadamente e com muito sucesso, pois aos dezoito anos obteve licença para exercer Medicina e foi-lhe confiada a cura de doentes em dois hospitais (Cent. 6.ª.cur. C, 369, trad. IV-180).
Veio então para Portugal, acompanhado pelo colega Luis Nunes (Diosc, Lib. I, en. CXXXVII, 265) (Cent. 1.ª, XVII (esc.), LXXXVII, trad. I, 104), (Cent. 5.ª, LXXXVI (esc.), 153, trad. III, 282). Conheceu o Professor Rodrigo Reinoso em Almeida, em casa de seu irmão, Pedro Brandão (Diosc. Lib. IV, en. CLVII, 785). Visitou a vila de Nisa (Diosc. Lib II, en. CLVII, 478). Esteve em Évora (Cent. 3.ª cur. LVI (esc.), 454, trad. II, 267) e em Santarém (Cent. 4.ª, cur. LXX, 628, trad. III-122), onde se encontrava a Corte, possivelmente fugida de Lisboa, após o terramoto de 1531. Viu um caso interessante de uma mulher que afinal era homem em Esgueira, perto de Coimbra (Cent. 2.ª, cur. XXXIX, 290, trad. II-85).
Exerceu clínica em Lisboa (Cent. 2.ª, cur. XXXI, 272, trad. II-66), (Cent. 3.ª, cur. XIII (esc.), 382, trad. II-187) (Cent. 3.ª, cur. LVIII (esc.), 456, trad. II-269). Conheceu vários médicos e um astrónomo (Cent. 4.ª, cur. XIX (esc.), 560, trad. III-51). Não se sentindo seguro em Portugal, partiu em 1534 para Antuérpia, onde iria permanecer durante sete anos. Aparentemente nunca se matriculou oficialmente em qualquer Faculdade, mas não há dúvidas que estudou e contactou médicos ilustres. Constatou que os flamengos não são muitos limpos, pois os lençois das camas estavam extremamente sujos (Cent. 3.ª, I, 359, II-162).
Publicou o seu primeiro livro em 1536, Index Dioscoridis, Ioanne Roderico Castelli albi Lusitano autore, Excudebat Antuerpiae Vidua Martini Cæsaris. M D XXXVI. Não teve outra edição. Mais tarde falará de um mago de nome Almaum que conheceu em Antuérpia (Cent. 6.ª, cur. LXXXVII, 321, trad. IV-138).
Em 1541 parte para Ferrara, onde é hospedado por Francesco de Villa (Cent. 1.ª, cur. XXX (esc.), 114, trad. I-133). Ali conhece clínicos insignes (Cent. 1.ª, cur. LXXXVI, 197, trad. I-217). Cura o português Baltazar Rebelo que se fazia acompanhar e explorava com grande proveito um anão, de 26 anos (Cent. 1.ª, cur. XXV, 100, trad. I-118). Em Ferrara, fez grande amizade com o médico e professor universitário Antonio Musa Brasavola (Diosc. Lib I, en. II, 84; Lib. I, en. V, 93, Lib. I, en. XVII, 121, Lib. II, en. LIII, 360, Lib. IV. en. CXXXVII, 771). Este dá-lhe a provar uma tarde vinhos preciosos com mais de 150 anos (Diosc. Lib. V, en. VII, 820). Será Brasavola que mais tarde o dissuadirá de aceitar um honroso convite do Rei da Polónia para ali se fixar e o instigará a aceitar o convite das autoridades de Ragusa (Diosc. Dedicatória, 3).
Em Maio de 1547 vai para Ancona (Diosc., Lib. IV, en. LIV, 700). Durante a sua estadia nesta cidade, fez uma viagem a Veneza onde curou Diego Hurtado de Mendoza, Embaixador do Imperador Carlos V (Cent. 1.ª, cur. XXXI, 116, trad. I-134). Admirou os objectos exóticos que havia em casa do Embaixador, todos oferta do irmão deste, D. Antonio, vice-Rei do Perú e do México (Diosc. Lib. V, en. CXIII, 875 e en. CXIX, 119,). Exarou por escrito a sua admiração pela cidade (Cent. 3.ª, cur. LXXIV, 481, II-295).
Em Veneza encontra Gracia Nasci (Beatriz de Luna) (Diosc. Lib. II, en. XXXIX, 345) (Diosc. Lib I, en. CXX, 245). Conhece também médicos ilustres (Cent. 1.ª, cur. XXXI, 119, trad. I-138) (Cent. 2.ª, cur. LXXIV, 337, trad. II-137).
Em Ancona cura a irmã do Papa Júlio III, Jacoba del Monte (Cent. 2.ª, cur I, 223, trad. II-11). Governava então Ancona o sobrinho desta, Vincenzo de’ Nobili (Cent. 2.ª, cur. XX, 256, trad. II-47). Conhece o médico português Francisco Barbosa (Diosc. Lib. V, en. CXX, 878).
Em Maio de 1550 é chamado a Roma para tratar o Papa Júlio III. A descrição da cidade e dos seus monumentos aparece em vários trechos: clima (Cent. 3.ª, cur. XIII (esc.), 382, trad. II-187), Convento de Ara Coeli (Cent. 3.ª, cur. XII, 380, trad.II-186), Convento de S. Sixto (Cent. 2.ª, cur. XC, 350, trad. II-152), Ponte de S. Ângelo (Cent. 2.ª, cur. XCI, 351, trad. II-152). Conhece o médico Francisco Nursino (Cent. 3.ª, cur. III (esc.), 373, trad. II-178) (Cent. 4.ª, cur. XCIX, 656, trad. III-153), e também Jacobo de Perugia, de quem fala na cura que fez de Pietro Ordonio, músico do Papa (Cent. 2.ª, cur. LXXXII, 345, trad. II-145). Também encontrou junto do Papa outro médico ilustre, João Aguilera (Cent. 1.ª, cur. III, 53 (esc.), trad. I-68). Cura Tício, mordomo do Cardeal Farnese (Cent. 3.ª, cur. III, 373, trad. II-177) e os portugueses Baltazar de Faria e irmão Gaspar de Faria (Cent. 2.ª, cur. LXXXIV, 346, trad. II-147) (Cent. 2.ª, cur. LXXXVI, 348, trad. II-149). Curou também e ficou admirador de Afonso de Lencastre, Embaixador de D. João III junto do Papa, a quem dedicou a 3.ª Centúria (Cent. 3.ª, cur. VIII, 376, trad. II-181). Na mesma cura, inclui um diálogo com seu irmão José Amato, que encontrou em Roma. Descreve também uma cura feita na altura a este mesmo seu irmão (Cent. 4.ª, cur. XLIX, 602, trad. III-95). Curou ainda o fidalgo português António Correia, que viera de Milão para Roma com febre quartã, que desencadeara forte hemorragia nasal (Cent.ª 2.ª, cur C, 355, trad. II-156).
Morou em Roma até finais de 1551, tendo dali seguido para Florença. Publicou então a 1.ª Centúria que dedicou a Cosme de Medicis (Cent. 2.ª, cur. IX, 243, trad. II-32). A 1.ª centúria descreve na realidade 101 curas, por erro de numeração: nas edições antigas há duas curas LII, enquanto noutras posteriores há duas curas LIII.
Regressou a Ancona, onde se encontrava em 1552 (Cent. 3.ª, cur. LVII, 455, trad. II-267). Ali os judeus eram na altura protegidos e tinham até uma sinagoga. Cura Duarte Gomes, poeta invulgar e tradutor de Petrarca (Cent. 5.ª, cur. XIX, 62, trad. III-203). Duarte Gomes não é outro senão Salomon Usque , chamado por Barbosa Machado de Salusque ou Seleuco Lusitano. Encontra o seu parente e amigo, o poeta Diogo Pires ou Didacus Pyrrhus Lusitanus (Cent. 3.ª, cur. XXXVIII (esc.), 421, trad. II-230). Recebe a visita de um seu sobrinho, a quem chama Brandão, que fora médico em Bristol (Cent. 5.ª, cur. IV, 29, trad. III-174) (Cent. 5.ª, cur. VI, 36, trad. III-180) e a quem curou quando esteve doente (Cent. 5.ª, cur. XVI, 59, trad. III-201). Conhece o cirurgião Manuel Hamisio, de Castelo de Vide (Cent. 3.ª, cur. 40, 422, trad. II-232), que tinha dois filhos gémeos, absolutamente idênticos, que nem os pais os conseguiam distinguir (Cent. 5.ª, cur. XV (esc.), 59, trad. III-201).
Entretanto, a Júlio III, sucede no trono pontifício o Papa Paulo IV, que se revelou intolerante para com os judeus. E os seus comissários expulsaram precipitadamente todos os judeus de Ancona. Por isso, em fins de 1555, Amato Lusitano foge para Pesaro (Cent. 5.ª, cur. LXXIII, 130, trad. III-258), abandonando o manuscrito da 5.ª centúria, que tinha pronta e os seus Comentários sobre a Quarta Fen do Livro I de Avicena, cujo texto havia sido traduzido por Jacob Mantino e revisto por Amato. Este último, nunca mais o recuperou, ao contrário da 5.ª centúria que lhe foi entregue (Cent. 5.ª, LXX, 121, trad. III-254).
Em Pesaro, fica admirado com a produção de frutas, e considera a zona “a horta de toda a Itália” (Cent. 5.ª, cur. LXXIII, 118, trad. III-251). Conhece Abraão Aloya, cirurgião português, judeu (Cent. 5.ª, cur. XCV, 161, trad. III-289). Em Maio de 1556 ainda está em Pesaro (Cent. 5.ª, cur. XCVIII, 165, trad. III-291). Em 9 de Agosto do mesmo ano (1556), já está em Ragusa (hoje, Dubrovnik) (Cent. 6.ª, cur. III, 178, trad. IV-14).
Em Ragusa, encontra o seu amigo já mencionado, o poeta Diogo Pires a quem cura de doença contraída em Istambul (Cent. 6.ª, cur. XXX, 212, trad. 45-IV). A vida em Ragusa não lhe correu tão bem como esperara. A pretendida e esperada nomeação como médico municipal da cidade, tardou e acabou por não chegar. Por outro lado, Amato encontrou sem querer um inimigo acirrado em Piero Andrea Mattioli, que, como ele, havia escrito um comentário sobre Dioscorides.
Amato Lusitano louva o trabalho de Mattioli em diversos trechos do seu Dioscoridis Anazarbei, como nas págs. 82, 648 e 757. Mas não hesita em o criticar em muitas outras ocasiões, como se verifica nas págs. 86, 120, 142, 160, 168, 179, 214, 311, 339, 438, 447, 666, 695, 700, 705, 734 e 761. Pietro Andrea Matthioli vinga-se e, em 1558, publica em Veneza a Apologia adversus Amathum, deformando o nome com um “h” muito significativo. Este ataque frontal não pode deixar de ter desgostado muito Amato, que se dispôs a procurar sítio mais favorável e que até nem estava longe: Salónica, integrada no Império Turco.
Em Maio de 1559, Amato Lusitano dirige-se para Salónica e hospeda-se em casa da família de Guedelha Yahia. Na Sétima Centúria, descreve as curas da mãe deste, Gracia de Yahia (Cent. 7.ª. cur. C, 312, trad. IV-357), da sogra Belida (Cent. 7.ª, cur. I, 10, trad. IV-207, da esposa Esther (Cent. 7.ª, cur. LXX, 210, trad. IV-307) e do sogro Solomon Senior que infelizmente faleceu (Cent. 7.ª, cur. VI, 24, trad. IV-214). Encontrou em Salónica o médico Abraão Franco (Cent.ª 7.ª, cur. LXXXVIII, 276, trad. IV-339) e José de Castro (Cent.ª 7.ª, cur. XXIX, 95, trad IV-250) e curou Judas Abarbanel, neto de Leão Hebreu ou Judas Abarbanel, autor dos “Diálogos de Amor” (Cent. 7.ª, cur. XCVIII, 287, trad. IV-344).
Anos mais tarde, Amato Lusitano é colhido pela peste que grassava em Salónica e morre, segundo Barbosa Machado, em 21 de Janeiro de 1568. Diogo Pires dedica-lhe um epitáfio em verso latino.
Amato Lusitano
Amato Lusitano chamado antigamente João Rodriguez de Castello branco, cujo apellido tomou desta insigne Villa da Diocese da Guarda, onde naceo. Ainda contava poucos annos, quando em Salamanca se applicou a estudar Medicina, e como era dotado de hum engenho prespicaz, e grande comprehensão, de tal sorte se adiantou a todos os seus condiscipulos, entre os quaes era o celebre André de Laguna, que não excedendo a idade de dezoito annos foy julgado por capaz de exercitar a arte de Cirurgião em os dous Hospitaes daquella Cidade, donde voltando à patria exercitou com geral aclamação, o officio de Medico.
Movido do dezejo de dilatar a fama do seu nome em as naçoens estranhas, ou receoso de ser punido pela culpa de Judaismo com que estava inficionado, se aumentou de Portugal, e discorrendo pelas mais famosas Cidades de Flandes, e Italia, em algumas fez assistencia, como forão Anveres, Roma, Ferrara, Veneza, e Ancona, onde pelo methodo felizmente exercitado em benefício dos enfermos conciliou a amizade, e estimação de Varoens insignes, sendo os principaes Luiz Vives, João Baptista Canano, que escreveo de Musculis, Antonio Musa Brazavolo insigne Medico em Ferrara, onde foy Mestre publico de Medicina, e Diogo de Mendoça Embaxador de Castella, em Veneza.
Sendo convidado com largo estipendio pelo Senado de Ragusa, e com mayores conveniencias por El Rey de Polonia não aceitou tão opulentas offertas. Em Ancona como fosse accusado por desertor da verdadeira Religião deixando todas as alfayas do seu uzo, fugio ocultamente para a Cidade de Pesaro onde esperava viver seguramente protegido com a authoridade do Duque de Urbino Guido Ubaldino, porem vendo-se frustado da sua esperança se refugiou em Thesalonica Cidade de Macedonia sogeita ao Imperio Ottomano, em cuja Sinagoga, abjurada a Fé de Christo, professou publicamente o Judaismo onde quasi de sessenta annos infelizmente morreo de peste em 21. de Janeiro de 1568. a cuja memoria lhe fez Flavio Jacobo Eborense seu comtemporaneo o seguinte epitafio:
Qui toties fugientem animam
sistebat in aegro
Corpore, Lethaeis aut revocabat aquis.
Gratus ob id populis, & magnis regibus aeque,
Hic jacet; hanc moriens pressit Amatus humum.
Lusitana domus: Macedúm tellure sepulchru
Quam procul à patrio conditur ille folo
At cum summa dies, fatalis & appetit hora
Ad styga, & ad Manes undiq prona via est.
Index Dioscoridis, sive historiales Campi, exagemataque simplicium, atque eorumdem collationes cum iis, quae in Officinis habentur, ne dum Medicis, et Myropoliorum Seplasiariis, sed bonarum artium studiosissimus perquam necessarium opus . Antuerpiae apud Viduam Martini Caesaris 1536. in fol.
Esta obra foy publicada com o nome de João Rodriguez de Castellobranco, as seguintes com o de Amato. Neste livro explica os nomes de todos os simples em várias linguas, como são Portugueza, Castelhana, Germanica, Franceza, e Italiana, fazendo juiso em cada capitulo elas taes plantas, e simples.
In Dioscoridis Anazarbei de medica materia libros quinque ennarrationes eruditissimae. Venetiis apud Gualterum Scotum 1553. 4. & ibi apud Jordanum Zilettum 1577. 4. Argentorati apud Wendelinum Rihelium 1554 et 1565 Lugduni apud Viduam Balthazaris Arnoletti 1558. 8. et apud Mathaeum Bonhome 1558. 8. cum annotationibus Roberti Constantini, et simplicium picturis ex Fuschio, et Dalechampio.
Curationum medicinalium centuriae septem varia multiplicique rerum cognitione refertae quibus praemissa est commentatio de introitu medici ad aegrotantem, de crisi, & diebus decretoriis. Sahirarão todas juntas Burdigalae apud Gilbertum Vernoy 1620.4 . Genevae apud Jacobum Petrum Chovet. 1621 .4 .Barcinone 1628 . fol. Francof. 1646. fol. Venetiis sumptibus Francisci Storti . 1654.12. Parisiis 1617. 3. Tom.
Destas Centurias sahirão separadamente a 1.º com o tratado De introitu Medici &c Florentiae apud Torrentinum. 1551. 8. e a 2. na qual se descreve mais largamente o methodo como deve ser preparado o páo da China para se beber. Venetiis apud Valgrisium. 1552. Desta obra faz menção o novo Addicionador da Bib. Occid. de Antonio de Leão. Tom. 2. col. 889. Estas duas Centurias sahirão, tambem separadamente Lugduni apud Rovilium. 680 . 12. et Parisiis apud Franciscum Bartholam 1554. 12. A Centuria 3. e 4. Lugd. apud Rovilium 1580 .12. et Lugd. apud Joan. Franc. de Gabiano. 1556. 12.
As primeiras quatro Centurias Basilleae.1556. 8. A Centuria 5. e 6. na ultima das quaes se contem colloquium de curandis capitis vulneribus. Venetiis. 1566 . et Lugduni apud Rovilium.1580. 8.
A 7.ª Centuria, a qual como escreve Julio Bartolocci foy acabada em Thessalonica no anno do mundo 5319. e no de Christo 1559. foy primeiramente impressa Venetiis apud Valgrisium. 1566 . depois Lugduni apud Rovilium. 1570.12.
Perdeo quando fugio de Ancona como elle mesmo relata na Dedicatoria da Centuria ultima Curation . 12. 29. e 79.
Commentaria in Quartum Fen. lib. 1 Avicenae. Aos quaes servia de prefação o texto do mesmo Avicena fielmente tradusido por Jacobo Mantino, e não somente revisto por Amato, mas vertido por elle em Latim mais puro. Traduzio na lingua Castelhana, e dedicou a Jacobo Nassinio Judeo, como escreve Nicol. Ant. in Bib. Hisp.